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20 anos de PlayStation 2: 20 jogos inesquecíveis


Lançado no dia 4 de março de 2000, no Japão, o PlayStation 2 foi, desde o começo, uma febre e se tornou o console mais vendido de todos os tempos, com mais de 155 milhões de unidades comercializadas.

Parece que foi ontem que ele chegou às lojas e conquistou não apenas o Brasil, mas o mundo, então nada mais justo do que um rápido artigo para homenagear esta data que marcou a vida de tantas pessoas relembrando 20 de seus principais clássicos.

Os quesitos foram totalmente pessoais e tentei abranger a maioria dos gêneros e evitar repetições de séries – mas em alguns casos, principalmente GTA e Final Fantasy, resolvi manter os dois por serem títulos completamente diferentes um do outro, apesar da franquia.

Quantos desses da lista abaixo você jogou? Quais estão no seu backlog? Faltou alguma coisa relevante? Comente e nos ajude a continuar expandindo essa comunidade maravilhosa do Reloading.

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Burnout 3: Takedown (Criterion Games, 2004)

Velocidade extrema, manobras arriscadas e premiação por arremessar adversários para fora da pista: uma receita completa para um dos jogos de corrida mais divertidos de todos os tempos. O modo destruição, onde você acelera o veículo contra o trânsito e quanto mais estrago fizer, mais pontos acumula, rendia mais umas boas horas de entretenimento.


Devil May Cry 3: Dante’s Awakening (Capcom, 2005)

Devil May Cry era para ser Resident Evil, mas foi tão diferente que virou franquia própria lotada de estilo. Depois de um segundo exemplar fraco, o terceiro veio para corrigir questões tais como a personalidade de Dante e a facilidade na dificuldade, resultando em um enorme sucesso de crítica e de público que mantém a franquia viva até hoje.


Dragon Quest VIII: Journey of the Cursed King (Level-5, 2004)

Franquia de enorme sucesso no Japão, o oitavo título talvez seja o mais popular no Ocidente, tanto pelo sucesso do PlayStation 2 quanto pelo tapa a mais no visual, que chamava atenção por um cel-shading bonito e colorido. Arte de Akira Toriyama, criador de Dragon Ball, e músicas de Koichi Sugiyama, é um RPG com mais de 80 horas que nunca perde o fôlego.


Final Fantasy X (SquareSoft, 2001)

Lançado logo no começo de vida do PlayStation 2, impressionava pelo visual muito superior a tudo o que era visto no gênero RPG da época. Tanto as CGs, como a de Yuna realizando um ritual em cima da água, quanto uma narrativa bem desenvolvida de romance fizeram muito marmanjo chorar em frente à TV. Foi também o primeiro FF mais linear lançado.

Leia o especial sobre Final Fantasy que o Reloading está produzindo.


Final Fantasy XII (Square Enix, 2006)

Com enormes diferenças para os demais títulos da série Final Fantasy, o 12º episódio chegou inspirado nos MMOs que infestavam o mercado, trazendo uma história bem mais madura, escrita com inglês erudito, e sem um protagonista propriamente dito – apesar de Vaan tentar ocupar essa posição. Ivalice é um lugar fantástico a ser explorado e rico em sua lore.

Leia o especial sobre Final Fantasy que o Reloading está produzindo.


God of War II (SCE Santa Monica Studio, 2007)

O primeiro jogo chegou arrasando quarteirões, mas foi o segundo, quando a nova geração já roubava quase toda a atenção do público, que pegou a fórmula e a aperfeiçoou, colocando a história do Deus da Guerra traído por Zeus em busca de vingança. Mitologia, violência e smash button foi a fórmula que fez Kratos subir de maneira meteórica na cultura pop.


Gran Turismo 4 (Polyphony Digital, 2004)

Sempre foi sinônimo de sucesso na plataforma, mas a quarta edição do jogo de corridas da Polyphony Digital pegou tanto o público casual quanto o hardcore com o seu complexo sistema de jogo, mas que poderia ser jogado de maneira descompromissada. Mais de 700 carros, suporte à resolução 1080i e 51 pistas dão uma ideia da ambição do projeto.


Grand Theft Auto: San Andreas (Rockstar North, 2004)

Talvez o maior sucesso do PS2. Enquanto GTA III explodiu a atenção para a franquia, foi com San Andreas que ela alcançou uma popularidade até então inédita com sua liberdade e uma série de possibilidades em um vasto cenário interativo, com uma narrativa urbana cheia de sub-textos sobre criminalidade e violência, sem nunca abandonar a diversão.


Grand Theft Auto: Vice City (Rockstar North, 2002)

Foi o primeiro título da franquia não numerado, trazendo uma ambientação oitentista inspirada em seriados como Miami Vice. Tem propositalmente todos os clichês do gênero, desde uma organização criminosa em ascensão quanto policiais, lanchas, mulheres e violência. O estilo visual e a trilha sonora estão inspiradíssimos.


Guitar Hero 2 (Harmonix Music Systems, 2006)

Filho de sua época, jogos de ritmo musicais estavam em alta em meados dos anos 2000 e Guitar Hero 2 foi o meu preferido de todos. As guitarrinhas, obrigatórias para masterizar as complexas canções, foram vendidas à exaustão e hoje lotam áreas de usados em Gamestops da vida. Free Bird e Sweet Child O’ Mine nos faziam sentir como Rock Stars, mas com o controle na mão.


ICO (SCE Japan Studio, 2001)

Foi com um pequeno puzzle minimalista de exploração, com dois jovens escapando de uma bruxa e sua prisão, que o PlayStation 2 foi contra a tendência da época e apresentou o hoje icônico Team ICO ao mundo. Conseguiu chamar a atenção em um disputado ano, tornando-se imediatamente uma das principais armas de first party da Sony.


Kingdom Hearts 2 (Square Enix, 2005)

A inesperada união entre Disney e os protagonistas dos RPGs da Square foi um verdadeiro estouro, o que não demorou a gerar uma sequência. É bem verdade que a história em geral da franquia é bem confusa, mas Kingdom Hearts sempre teve um enorme coração (sem trocadilhos), momentos grandiosos e uma trilha sonora que colou na cabeça por décadas.


Metal Gear Solid 3: Snake Eater (Konami, 2004)

Depois do polêmico MGS2, Hideo Kojima seguiu com suas ideias mirabolantes e roteiros megalomaníacos ao mandar Snake para a Guerra Fria dos anos 60, reinventando as possibilidades ao adaptar sua jogabilidade à limitada tecnologia da época e à selva no qual se passa. Narrativamente brilhante, sem perder sua essência stealth.


Need for Speed: Underground (EA Black Box, 2003)

Talvez o NFS mais cool que a EA já fez, e talvez por isso tenha se tornado tão popular entre os jovens da época, também pegando carona no sucesso da franquia Velozes e Furiosos. Corridas noturnas em tom de racha, carros personalizáveis, disputas entre amigos e muita adrenalina foi a fórmula perfeita pra série que nem a própria EA conseguiu repetir depois.


Ōkami (Capcom, 2006)

Artisticamente incrível, explora o conceito de aquarela para construir lindíssimos cenários em cel shading inspirados na cultura nipônica. É, possivelmente, o jogo que mais conseguiu se aproximar do estilo único da franquia The Legend of Zelda em misturar ação, exploração e puzzles de maneira orgânica e bem balanceado.


Persona 4 (Atlus, 2008)

Foi no apagar das luzes da geração que a Atlus lançou um RPG onde você precisa explorar dungeons e desenvolver o aspecto social do seu personagem durante seu período escolar. Persona 4 deu sequência ao terceiro jogo da franquia, expandindo ideias, criando uma narrativa cativante e ainda achando espaço para flertar com dungeon crawlers.


Prince of Persia: The Sands of Time (Ubisoft Montreal, 2002)

Começou como um simples jogo de ação para PC, mas foi na geração PS2 que Prince of Persia ganhou escopo e ambição ao criar um competente jogo de ação em 3D que usa o poder do console para manipular o tempo. Lutas de espadas, traição, história grandiosa, momentos de plataforma e muita exploração dão o tom de sua jogabilidade.


Resident Evil 4 (Capcom, 2005)

Apesar do enorme sucesso, a franquia Resident Evil vinha demonstrando certo desgaste de novas ideias quando este quarto jogo foi lançado e foi uma ruptura brusca com tudo o que havíamos visto até então. Lançado originalmente para Gamecube, trouxe uma nova perspectiva de câmera e novos inimigos e revolucionou o gênero de Survival Horror.


Shadow of the Colossus (SCE Japan Studio, 2005)

Solidão, um jovem querendo ressuscitar sua amada e dezesseis guardiões a sua frente. Nada mais. Essa simplicidade esconde uma profunda reflexão sobre morte e vida, certo e errado, em uma série de puzzles em formato de jogo de ação, onde cada colosso tem uma maneira diferente de ser derrotado. Exemplo perfeito de que games também podem ser arte.


Silent Hill 2 (Konami, 2001)

SH2 é um daqueles casos raros onde uma sequência consegue ser ainda melhor do que o original. É complexo e bem sucedido em colocar metáforas da vida nos horrores que o novo protagonista enfrenta, desde a carta que recebe da mulher morta aos monstros que tentarão matá-lo, sendo o mais icônico deles o impositivo Pyramid Head.